
Fazer o controle de acesso de visitantes é tão desafiador quanto a triagem de prestadores de serviço, pois nesse processo o fator emocional pode atrapalhar os profissionais da portaria.
Por exemplo, é comum que familiares e amigos próximos não queiram passar pelo processo de identificação, por já conhecerem o morador da unidade.
Contudo, mesmo que exista intimidade entre o morador e o visitante, o controle de acesso precisa ser feito da mesma forma, seguindo os procedimentos e protocolos estabelecidos.
Essa é uma maneira de redobrar o nível de atenção na portaria, não autorizando o acesso de visitantes que não foram liberados e assim diminuir as chances de invasões ao condomínio.
A seguir, mostraremos dicas essenciais do controle de acesso para visitantes que todo síndico ou gerente predial precisa se atentar.
Continue a leitura.
1. Cadastro não permanente
Muitos visitantes costumam entrar regularmente no condomínio, como babás, empregadas domésticas e personal trainers. Sendo assim, o ideal é cadastrar essas pessoas no sistema para agilizar o processo.
É possível definir um prazo de validade para o cadastro, obrigando uma renovação periódica para evitar que pessoas que já frequentaram o condomínio entrem sem autorização.
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2. Identificação sempre exigida, sem exceções
Mesmo que o visitante seja “conhecido da casa”, a identificação deve ser obrigatória, isso evita brechas na segurança e reforça a cultura de conformidade no condomínio.
Os porteiros devem aplicar essa regra com firmeza, mas mantendo sempre a cordialidade.
3. Entrada apenas após confirmação do morador
A portaria nunca deve liberar a entrada de um visitante recorrente sem a aprovação do morador.
Nunca mesmo.
Isso evita problemas como ex-funcionários ou conhecidos que não são mais bem-vindos, mas tentam acessar o condomínio sem permissão.
No entanto, já existem soluções tecnológicas em que, mesmo à distância, o morador consegue liberar o acesso de visitante por um aplicativo no celular, tendo autonomia, na palma da mão, para decidir quem entra e sai do seu apartamento.
4. Uso de câmeras e reconhecimento facial
Reconhecimento facial já é equipamento essencial para o controle de acesso de visitantes, pois esse sistema consegue agilizar a autorização de quem realmente é morador e barrar visitantes sem cadastros na portaria.
Seu sistema consegue proporcionar ao empreendimento:
✅ Mais agilidade na triagem de visitantes;
✅ Diminuição do risco de falhas durante a triagem, principalmente nos locais com fluxo intenso de pessoas;
✅ Valorização do empreendimento com o uso de tecnologia de ponta;
✅ Aumento no nível de segurança do local.
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5. Comunicação clara com os moradores
Reforce em assembleias e comunicados internos que o controle de acesso não é uma burocracia, mas sim uma medida essencial para a segurança de todos.
Deixe claro que as regras valem para qualquer visitante, independentemente do grau de familiaridade com o morador condomínio.
6. Cumprir os pontos básicos de triagem
Na Haganá, nossos profissionais são sempre orientados a utilizar a metodologia dos 4 pontos básicos da triagem de segurança, principalmente no controle de acesso de visitantes.
- AVISADO: a chegada de qualquer visitante deve ser anunciada.
- AUTORIZADO: o morador ou responsável da unidade autoriza a liberação de acesso.
- CONHECIDO: mesmo visitantes conhecidos da equipe de segurança devem ser avisados e autorizados. Eles podem ter o acesso negado a qualquer momento.
- RECONHECIDO: no caso de 1ª visita, o visitante deve ser avisado, autorizado e ainda, reconhecido por meio de um documento de identidade, por meio de imagem (CFTV) ou presencialmente (o morador dentro do condomínio e o visitante do lado de fora).
Com essas estratégias, o empreendimento consegue manter um controle rígido, mas sem gerar desconforto entre moradores e visitantes frequentes.
Além dessas dicas, a tecnologia no controle de acesso é uma grande aliada na proteção do patrimônio.
Soluções como portaria remota, reconhecimento facial e tags de acesso oferecem mais segurança e praticidade no dia a dia do condomínio, reduzindo riscos sem comprometer o conforto de moradores e visitantes.
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